A Disfunção Temporomandibular é uma doença muito comum, que atinge milhões de brasileiros todos os anos. Por se manifestar de maneiras variadas e que frequentemente estão relacionadas a outros problemas de saúde, muitas vezes passa despercebida, por isso fizemos este artigo para explicar o que é a Disfunção Temporomandibular e como trata-la.
O que é a Disfunção Temporomandibular?
A Disfunção Temporomandibular, frequentemente abreviada como “DTM”, consiste em problemas relacionados à Articulação Temporomandibular e à musculatura da mastigação, podendo afetar ambas as estruturas ou apenas uma delas.
Esse mecanismo do nosso corpo, que funciona como uma espécie de dobradiça, ligando a mandíbula ao crânio, é composto por músculos, articulações, discos e ossos. Sua função é possibilitar todos os movimentos da nossa boca, desde sua abertura até a mastigação.
Quais são os sintomas da Disfunção Temporomandibular?
A Disfunção Temporomandibular se manifesta em forma de qualquer dificuldade em movimentar a boca: sorrir, processar os alimentos, travamento da mandíbula, dificuldade no encaixe da mordida, estalos na articulação, etc.
Dentre os sintomas também estão as dores faciais, que podem atingir o paciente diretamente no local da articulação, nas têmporas ou nas bochechas.
Outros sintomas como dor e pressão atrás dos olhos, dores de cabeça, dores no pescoço, dores de ouvido, zumbidos, desgaste dos dentes e até inchaço no rosto são o que chamamos de comorbidades – problemas que acontecem simultaneamente a DTM, com maior ou menor grau de influência, dependendo do paciente.
Concomitantemente à Disfunção Temporomandibular, a maioria dos pacientes apresenta distúrbios do sono, como ronco e apneia, e bruxismo – caracterizado pelo ranger e/ou apertar constante dos dentes.
Por possuir essa diversidade de sintomas, é comum que pacientes cheguem ao dentista com tratamentos prévios indicados, por exemplo, remédios para enxaquecas, quando na realidade a causa não está sendo corrigida. Essa falta de diagnóstico pode levar a problemas crônicos, como dependência de analgésicos, além de aprofundar, com o tempo, problemas na mastigação ou no posicionamentos dos dentes.
Como é feito o diagnóstico de Disfunção Temporomandibular?
O diagnóstico de Disfunção Temporomandibular é clínico, ou seja, será apontado ao consultar um dentista especialista e apresentar um ou mais sintomas que listamos acima.
Ao verificar sua existência, serão pedidos ao paciente exames complementares, relacionados especificamente aos problemas que ele ou ela vem sofrendo. Os mais comuns neste tipo de doença são a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética das articulações locais.
Qual é a importância do diagnóstico de Disfunção Temporomandibular?
Uma das parcelas da população mais atingidas pela Disfunção Temporomandibular é a de pessoas idosas. Isso demonstra porque é importante consultar um dentista regularmente e, se houver, diagnosticar a DTM o mais cedo possível, se precavendo contra consequências ruins com o passar dos anos.
Aqui na Alexandre Derenzi Odontologia o seu sorriso é prioridade – mas ele não pode ser a única! Pacientes se preocupam muito em ter os dentes alinhados e antigamente isso era sinônimo de saúde bucal. Atualmente, podemos observar que muitos diagnósticos de Disfunção Temporomandibular deixaram de ser realizados, pois seus sintomas não foram relatados aos dentistas, e por isso os idosos sofrem tanto com os problemas, acumulados por décadas.
As outras faixas etárias também precisam ficar atentas, já que o uso excessivo de computadores e celulares pode levar a lesões parecidas com as comorbidades de pacientes de DTM – cervicais e dores de cabeça, mas de origens diferentes. Somente consultando um dentista regularmente você terá a certeza que está seguindo o tratamento correto e investindo em uma melhor qualidade de vida.
Qual é o tratamento adequado para a Disfunção Temporomandibular?
Como explicamos ao longo deste artigo, a Disfunção Temporomandibular se manifesta de forma complexa. Por isso, existem vários tipos de tratamento indicados, observando as condições individuais de cada paciente, tais quais:
- Desenvolver placas oclusais, que se encaixam na parte superior da arcada dentária, para tratar o bruxismo (ranger ou apertar de dentes), que gera tensão na articulação temporomandibular;
- Ministrar medicamentos para aliviar dores e fazer o tratamento de possíveis inflamações;
- Aplicar técnicas de relaxamento muscular, como placas miorrelaxantes, para combater o estresse e controlar a tensão que afeta a região da mandíbula;
- Passar orientações posturais e comportamentais ao paciente, levando em consideração seu estilo de vida e características da sua rotina;
- Intervir cirurgicamente, somente em casos extremos que incluem problemas ósseos internos.
Gostou do artigo? Sua opinião é muito importante pra nós! Caso queira fazer algum comentário, sugestão ou tirar qualquer dúvida, entre em contato com a gente e aproveite para agendar uma consulta! Venha cuidar do seu sorriso aqui na Alexandre Derenzi Odontologia.